Eu era feliz ao lado de Mare. Ela era a única que me fazia feliz, era a única que conseguia me acalmar, que conseguia me fazer sentir-se em um mundo onde nada poderia dar errado, mas nada na vida é fácil e quando acontece algo, devemos superar e seguir nossas vidas em frente.
Faziam 3 anos que Mare e eu estávamos juntos. Foram os 3 anos de casado mais felizes da minha vida toda. Mare estava grávida de 9 meses.
Eu fazia parte de uma banda. Eu adorava tocar guitarra no shows, mostrar a todos que eu existia, que eu era muito mais do que as pessoas achavam que eu fosse. Eu mostrava toda minha habilidade em minha guitarra na frente de todos aqueles que iam para assistir nosso show. Nossa banda estava seguindo o caminho da fama, mas todos nós, integrantes da banda, queríamos mais e mais, queríamos ser melhores, mais habilidosos, queríamos alcançar a fama mais rápido que o normal e isso não foi bom para nós, mas nós sempre percebemos que erramos quando já é tarde de mais.
A banda foi convidada para participar de uma festa. Essa festa seria uma ótima chance para que conseguíssemos assinar um contrato com um promoter de shows. Ficamos muito agitados, nervosos, mas no final tudo deu certo e conseguimos assinar o contrato. Pelo menos achávamos que estava tudo certo.
Ele só conseguia shows em lugares ruins para nós, poucas pessoas nos assistiam. Nossa banda estava caindo o nível. Josh, o baterista, resolveu assaltar um banco e com esse dinheiro contratar uma pessoa melhor, uma pessoa com que pudéssemos confiar e nós colocar lá em cima.
Nem todos gostaram da idéia. Uma dessas pessoas foi Mare. Ela não queria que eu me envolvesse com esse tipo de coisa, mas eu não conseguia pensar em nada a não ser no dinheiro que iríamos conseguir se tudo desse certo.
Ela tentou me segurar, mas minha brutalidade foi maior e eu a empurrei contra o sofá para que ela me soltasse e me deixasse ir.
Josh explicou o plano para mim e mais 3 pessoas. Tudo estava pronto e já estávamos nos preparando para agir.
O assalto demoraria por volta de uma semana se tudo não saísse fora do controle. Não querias machucar ninguém, só queríamos o dinheiro e sair logo de lá e aproveitar a vida.
Chegou a hora. Josh Iria entrar e fazer todos se renderem. Joe, o vocalista, entraria no banco como um cliente qualquer e se renderia com outras pessoas que estariam no banco. Eu e mais 2 pessoas íamos entrar depois de Josh para que ninguém percebesse. Antes de trancarmos a porta do banco. Assim ninguém entrava e nem saia.
Assim que tudo começou, trancamos a porta e cobrimos todas as câmeras.O plano estava saindo como planejado, não havia ocorrido nenhum erro. Para que ninguém depois de 2 horas e meia, estávamos cansado, tudo tinha que ser feito o mais rápido possível. Haviam muitos policiais lá fora cercando o banco.
Conseguimos invadir o cofre. Fizemos um buraco em baixo do carpete que havia dentro do cofre e colocamos nossas roupas lá dentro e Joe ficou lá dentro. Fechamos o buraco sem levar uma nota do dinheiro que havia lá.
Fechamos o cofre e nos trancamos dentro de uma sala que tinha no corredor de atendimento ao cliente.
5 minutos depois, a policia deu o aviso que iriam invadir o local e que era para todos permanecerem deitados para que não acontecesse nada de grave.
A policia invadiu abrindo a porta com uma bomba explosiva. Entraram gritando, agitando todos os que estavam dentro do banco e também aqueles que estavam do lado de fora do banco preocupados com as pessoas de dentro.
No final tudo deu certo. Falamos que os assaltantes nos trancaram dentro daquela sala e não os vimos mais.
Passou-se uma semana, era o dia em que Joe sairia do cofre com todo o dinheiro que precisávamos.
A policia não desconfiou de nós porque para eles, Joe era apenas um cliente, ele não estava com os assaltantes, que éramos nós. Entramos e saímos ilesos. Agora só faltava finalizar o plano, mas essa era a parte em que devíamos confiar em Joe.
A policia ainda estava tentando solucionar o caso.Assaltantes entraram e saíram do banco, ficaram por mais de 2 horas e meia lá dentro, invadiram o cofre e não levaram nada. Acharam estranho, mas não tinha explicação alguma para este caso.
Joe pegou suas coisas, o dinheiro, saiu do cofre exatamente no horário combinado, 3 horas e 15 minutos da madrugada.
Estávamos no carro do lado de fora esperando Joe sair com o dinheiro para que nós pudéssemos voltar para casa como se nada tivesse acontecido.
Joe havia pego a chave do banco antes de entrar no buraco para que pudesse sair depois.
Quando ele abriu a porta do banco, ficamos felizes em vê-lo e saímos do carro para ajudá-lo com os dois sacos grandes de dinheiro. Entramos no carro e fomos embora.
Joe percebeu que tinha algo errado, mas não conseguia lembrar o que era. Ficamos muito preocupados, nada podia ter dado errado, estávamos com o dinheiro, ninguém nos notou, ele havia usado mascara para sair, ninguém poderia ter o notado.
Ele deu um grito e disse:
- Me desculpem, eu não havia percebido isso quando estava lá. Eu deve eu deveria ter verificado mais antes de ter saído de lá. Me desculpem mesmo.
- o que foi que aconteceu Joe? Perguntei desesperado.
- Esqueci o celular lá. Se tocar, é perigoso eles perceberem e abrirem para ver o que. Tem meu nome no celular, meu numero de casa, minhas fotos, gravações.
Josh ficou desesperado, começou a colocar a mão na cabeça, não sabia mais o que fazer. Ele deu um soco no volante e disse:
-Vamos voltar e pegar.
Achamos aquilo uma loucura, mas não queríamos perder tudo o que já tínhamos conseguido.
Voltamos. Joe entrou correndo no banco. Resolvi entrar também para dar cobertura a ele.
Comecei a pensar em Mare e não percebi que a policia estava vindo. Quando me dei conta, ela estava perto de mais. Corri e gritei pelo Joe, ele veio correndo e eu fiquei olhando pra ver se não tinha esquecido nada outra vez.
A policia agiu rápido e me jogaram no chão com uma força imensa. Dois deles me seguraram com muita força e outro me algemou.
Joe entrou no carro rapidamente e Josh acelerou o carro como nunca avia acelerado antes.
Fui preso e Mare foi me visitar na prisão. Aquilo para mim foi uma cena inesquecível. Ela começou a me xingar dizendo que eu era um irresponsável, que não deveria ter feito isso que fiz.
Ela saiu muito brava, magoada, chorando, desesperada. Realmente, eu era um irresponsável. Até hoje penso como seria se tudo tivesse dado certo daquele momento em diante. Me arrependo de ter sido imaturo.
Mare saiu da prisão com seu carro, chorando muito. Ela estava distraída e não viu que estava passando pelo semáforo fechado. Um caminhão veio rapidamente em sua direção e não conseguiu parar.
Não pude ir em seu velório. Eu queria muito ter ido. Todos da banda e a família dela estavam lá.
Sentei-me no canto da cela onde estava e comecei a chorar. Não sabia mais o que seria de mim sem ela.
Passaram-se anos. Fui visitar o tumulo de Mare. Eu já não estava mais tão mal como estava quando Mare faleceu, pois ela havia me deixado muito mais do que boas lembranças, ela havia me deixando um filho, um lindo filho com que eu me orgulho muito de ter tido e nunca mais irei cometer um erro como este que cometi.
Nós não somos perfeitos, mas nem por isso, devemos agir como pessoas tolas, sem pensar mais que duas vezes antes de fazer algo. Isso foi apenas uma de varias coisas que aprendi com Mare, a mulher por quem me apaixonei.
Faziam 3 anos que Mare e eu estávamos juntos. Foram os 3 anos de casado mais felizes da minha vida toda. Mare estava grávida de 9 meses.
Eu fazia parte de uma banda. Eu adorava tocar guitarra no shows, mostrar a todos que eu existia, que eu era muito mais do que as pessoas achavam que eu fosse. Eu mostrava toda minha habilidade em minha guitarra na frente de todos aqueles que iam para assistir nosso show. Nossa banda estava seguindo o caminho da fama, mas todos nós, integrantes da banda, queríamos mais e mais, queríamos ser melhores, mais habilidosos, queríamos alcançar a fama mais rápido que o normal e isso não foi bom para nós, mas nós sempre percebemos que erramos quando já é tarde de mais.
A banda foi convidada para participar de uma festa. Essa festa seria uma ótima chance para que conseguíssemos assinar um contrato com um promoter de shows. Ficamos muito agitados, nervosos, mas no final tudo deu certo e conseguimos assinar o contrato. Pelo menos achávamos que estava tudo certo.
Ele só conseguia shows em lugares ruins para nós, poucas pessoas nos assistiam. Nossa banda estava caindo o nível. Josh, o baterista, resolveu assaltar um banco e com esse dinheiro contratar uma pessoa melhor, uma pessoa com que pudéssemos confiar e nós colocar lá em cima.
Nem todos gostaram da idéia. Uma dessas pessoas foi Mare. Ela não queria que eu me envolvesse com esse tipo de coisa, mas eu não conseguia pensar em nada a não ser no dinheiro que iríamos conseguir se tudo desse certo.
Ela tentou me segurar, mas minha brutalidade foi maior e eu a empurrei contra o sofá para que ela me soltasse e me deixasse ir.
Josh explicou o plano para mim e mais 3 pessoas. Tudo estava pronto e já estávamos nos preparando para agir.
O assalto demoraria por volta de uma semana se tudo não saísse fora do controle. Não querias machucar ninguém, só queríamos o dinheiro e sair logo de lá e aproveitar a vida.
Chegou a hora. Josh Iria entrar e fazer todos se renderem. Joe, o vocalista, entraria no banco como um cliente qualquer e se renderia com outras pessoas que estariam no banco. Eu e mais 2 pessoas íamos entrar depois de Josh para que ninguém percebesse. Antes de trancarmos a porta do banco. Assim ninguém entrava e nem saia.
Assim que tudo começou, trancamos a porta e cobrimos todas as câmeras.O plano estava saindo como planejado, não havia ocorrido nenhum erro. Para que ninguém depois de 2 horas e meia, estávamos cansado, tudo tinha que ser feito o mais rápido possível. Haviam muitos policiais lá fora cercando o banco.
Conseguimos invadir o cofre. Fizemos um buraco em baixo do carpete que havia dentro do cofre e colocamos nossas roupas lá dentro e Joe ficou lá dentro. Fechamos o buraco sem levar uma nota do dinheiro que havia lá.
Fechamos o cofre e nos trancamos dentro de uma sala que tinha no corredor de atendimento ao cliente.
5 minutos depois, a policia deu o aviso que iriam invadir o local e que era para todos permanecerem deitados para que não acontecesse nada de grave.
A policia invadiu abrindo a porta com uma bomba explosiva. Entraram gritando, agitando todos os que estavam dentro do banco e também aqueles que estavam do lado de fora do banco preocupados com as pessoas de dentro.
No final tudo deu certo. Falamos que os assaltantes nos trancaram dentro daquela sala e não os vimos mais.
Passou-se uma semana, era o dia em que Joe sairia do cofre com todo o dinheiro que precisávamos.
A policia não desconfiou de nós porque para eles, Joe era apenas um cliente, ele não estava com os assaltantes, que éramos nós. Entramos e saímos ilesos. Agora só faltava finalizar o plano, mas essa era a parte em que devíamos confiar em Joe.
A policia ainda estava tentando solucionar o caso.Assaltantes entraram e saíram do banco, ficaram por mais de 2 horas e meia lá dentro, invadiram o cofre e não levaram nada. Acharam estranho, mas não tinha explicação alguma para este caso.
Joe pegou suas coisas, o dinheiro, saiu do cofre exatamente no horário combinado, 3 horas e 15 minutos da madrugada.
Estávamos no carro do lado de fora esperando Joe sair com o dinheiro para que nós pudéssemos voltar para casa como se nada tivesse acontecido.
Joe havia pego a chave do banco antes de entrar no buraco para que pudesse sair depois.
Quando ele abriu a porta do banco, ficamos felizes em vê-lo e saímos do carro para ajudá-lo com os dois sacos grandes de dinheiro. Entramos no carro e fomos embora.
Joe percebeu que tinha algo errado, mas não conseguia lembrar o que era. Ficamos muito preocupados, nada podia ter dado errado, estávamos com o dinheiro, ninguém nos notou, ele havia usado mascara para sair, ninguém poderia ter o notado.
Ele deu um grito e disse:
- Me desculpem, eu não havia percebido isso quando estava lá. Eu deve eu deveria ter verificado mais antes de ter saído de lá. Me desculpem mesmo.
- o que foi que aconteceu Joe? Perguntei desesperado.
- Esqueci o celular lá. Se tocar, é perigoso eles perceberem e abrirem para ver o que. Tem meu nome no celular, meu numero de casa, minhas fotos, gravações.
Josh ficou desesperado, começou a colocar a mão na cabeça, não sabia mais o que fazer. Ele deu um soco no volante e disse:
-Vamos voltar e pegar.
Achamos aquilo uma loucura, mas não queríamos perder tudo o que já tínhamos conseguido.
Voltamos. Joe entrou correndo no banco. Resolvi entrar também para dar cobertura a ele.
Comecei a pensar em Mare e não percebi que a policia estava vindo. Quando me dei conta, ela estava perto de mais. Corri e gritei pelo Joe, ele veio correndo e eu fiquei olhando pra ver se não tinha esquecido nada outra vez.
A policia agiu rápido e me jogaram no chão com uma força imensa. Dois deles me seguraram com muita força e outro me algemou.
Joe entrou no carro rapidamente e Josh acelerou o carro como nunca avia acelerado antes.
Fui preso e Mare foi me visitar na prisão. Aquilo para mim foi uma cena inesquecível. Ela começou a me xingar dizendo que eu era um irresponsável, que não deveria ter feito isso que fiz.
Ela saiu muito brava, magoada, chorando, desesperada. Realmente, eu era um irresponsável. Até hoje penso como seria se tudo tivesse dado certo daquele momento em diante. Me arrependo de ter sido imaturo.
Mare saiu da prisão com seu carro, chorando muito. Ela estava distraída e não viu que estava passando pelo semáforo fechado. Um caminhão veio rapidamente em sua direção e não conseguiu parar.
Não pude ir em seu velório. Eu queria muito ter ido. Todos da banda e a família dela estavam lá.
Sentei-me no canto da cela onde estava e comecei a chorar. Não sabia mais o que seria de mim sem ela.
Passaram-se anos. Fui visitar o tumulo de Mare. Eu já não estava mais tão mal como estava quando Mare faleceu, pois ela havia me deixado muito mais do que boas lembranças, ela havia me deixando um filho, um lindo filho com que eu me orgulho muito de ter tido e nunca mais irei cometer um erro como este que cometi.
Nós não somos perfeitos, mas nem por isso, devemos agir como pessoas tolas, sem pensar mais que duas vezes antes de fazer algo. Isso foi apenas uma de varias coisas que aprendi com Mare, a mulher por quem me apaixonei.